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Resenha: A Menina que Roubava Livros

Autor: Markus Zusak

Editora: Intrínseca

Páginas: 382

Olá, pessoas. Confesso que comecei a ler este livro no Ensino Médio (há mais ou menos cinco anos) e, sinceramente, quando li os primeiros capítulos, simplesmente não entendi quem era a narradora da história, e, deixei o livro na minha estante criando poeira. Porém, esse ano decidi ler os livros que que havia deixado de lado.

Agora, eis que começo a descrever o livro para vocês.

O INÍCIO

Primeiro, as cores

Depois, os humanos

Em geral, é assim que vejo as coisas

Ou pelo menos é o que eu tento

EIS UM PEQUENO FATO

Você vai morrer

RELAÇÃO AO FATO SUPRACITADO

Isso preocupa você?

Insisto - não tenha medo

Sou tudo, menos injusta.

Após escapar da nossa querida narradora (A Morte) por três vezes, Liesel Meminger passa a ser observada por ela mais de perto ao longo de 4 anos (1939 - 1943). O seu primeiro contato com a morte ocorre no momento em que Liesel está em um trêm em direção a Molching, com sua mãe comunista e seu irmão. Porém, seu irmão acaba falecendo, e a Morte que gostava de descrever o céu no momento em que realizava seu penoso trabalho de recolher as almas dos seres humanos, disse que naquele momento em que o irmão de Liesel faleceu, o céu era branco. E, após o enterro de seu irmão que a história começa a se desenvolver, porque cai do bolso do coveiro um livro de capa preta, que Liesel (ou a roubadora de livros, como a nossa narradora gosta de se referir à menina) coloca em seu bolso.

Por ter uma mãe comunista, Liesel é levada a pais adotivos que receberiam dinheiro para cuidar dela e de seu irmão. Ao chegar na Rua Himmel (que significa céu), Liesel encontra sua mãe de criação, Rosa Hubermann, e seu pai Hans Hubermann. Logo a roubadora de livros percebe que Rosa era uma mulher brava e de palavras rudes, costumava chamar a filha de saumensch (xingamento feminino), e seu pai, Hans, era um homem doce, acordeonista, pintor aposentado, e, possuia olhos prateados, como a própria morte descreve no decorrer do livro.

Hans era pai, e grande companheiro de Liesel, que ensinou grandes coisas à roubadora de livros, como por exemplo enrolar cigarros (escondido da mãe), a tomar champagne, mas, acima de tudo, apesar de não ter estudado muito tempo, entre uma madrugada e outra, que a menina acordava tendo pesadelos com seu irmão, e Hans a acolhia em seus braços, apoveitava e fazia de seu porão uma pequena escola, pois ele e a roubadora de livros passam a estudar e interpretar o significado de todas aquelas "palavras" contidas nos livros, durante várias madrugadas.

Mas, não foi só o pai de olhos prateados que Liesel considerava seu amigo. Liesel encontrou na Rua Himmel um menino que possuia cabelo cor de limão, companheiro de roubo, melhor amigo e que tinha como ídolo um esportista negro chamado Jesse Owens, que ganhou medalha de ouro nas Olimpíadas de Hitler (inclusive o menino passa graxa em todo o corpo para parecer realmente com seu ídolo).

Uma observação:

A história é narrada pela morte, pois o livro tem como cenário a Alemanha Nazista, (ou seja, durante a Segunda Guerra Mundial), e, a roubadora de livros aprende na Juventude Hitlerista que Hitler deve ser amado e respeitado. E, que, qualquer aproximação com judeus poderia trazer consequências gravíssimas.

Neste caso, havia um judeu em questão, chamado Max Vanderburg, que tornou-se amigo de Liesel com o passar do tempo, a ponto de Liesel considerá-lo um irmão. Liesel percebe que possui muitas características em comum com aquele judeu, como por exemplo os pesadelos. Só, que neste caso, o judeu lutava com o Füher, e, a amizade desenvolveu-se a ponto de Liesel aprender e ensinar muitas coisas ao homem que morou no seu porão durate algum tempo. Que coisas? Primeiramente, a roubadora de livros descobre em um conto deixado por Max, que foi usando as palavras que Hitler chegou ao poder. E, em segundo lugar, descobriu que após muitas noites estudando em um porão, tornou-se a "sacudidora de palavras".

Foi graças aos livros, a grosseria aparente de sua mãe ( que a morte diz que tem um bom coração por trás de todas aquelas palavras rudes), a seu pai que tocava acordeão como ninguém (até as notas que ele errava encantava a roubadora de livros), que Liesel teve a oportunidade de mudar completamente o rumo, e o fim de sua vida.


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